Cap. 01 - Pré-Colonização

A história de Mega City começa com seus habitantes indígenas, ou melhor nativos da região. Chamavam-se taquapies, e ocupavam principalmente a área hoje chamada Ilha de Nova Veneza. Dominavam uma vasta área ao redor, no continente e ilhas próximas, onde estabeleciam assentamentos regulares. Partiam da região muitas vezes ao anos, para comercializar e guerrear com tribos em outras áreas.

Quando os primeiros exploradores artonianos (assim denominados provenientes do continente Arton) chegaram à região em torno de 1528, os taquapies, cultivavam amplas extensões de terra e pescavam em grande quantidade na baía. Não por coincidência, os indígenas estavam pescando em suas canoas quando encontraram com o primeiro explorador artoniano a entrar na Baía de Mega City: Giuseppe Polo, descendente do famoso mercador veneziano Marco Polo.

Os exploradores artonianos que primeiro visitaram a região logo perceberam que as margens do oceano, o Rio Polo, sua bacia e afluentes, os muitos canais, o Lago Talskan e os rios que deságuam nele serviram como importantes centros de distribuição e transporte marítimo e fluvial (de colonizadores, alimentos, matéria-prima, riquezas e até mesmo tropas). Coisa que os taquapies já faziam.

Assim, capitaneados por Giuseppe Polo, os artonianos começaram seu estabelecimento na região em torno de 1528. Logo o primeiro posto artoniano estava de pé: uma pequena cabana de caça servindo como local de descanso e trocas para caçadores, indígenas e comerciantes artonianos. Em homenagem à sua terra natal, Giuseppe batizou a região como Nova Veneza. A ilha onde a cabana de caça fora construída fora chamada de Isola Madre, "a ilha mãe". E finalmente, a ilha onde os índios taquapies viviam foi batizada por Polo de Ilha de Nova Veneza, tanto por seu tamanho como por ficar no centro de toda a região.